O Transtorno Depressivo atinge mais de 322 milhões de pessoas no mundo, o que corresponde a 5% da população do planeta. No Brasil, estima-se que um pouco mais de 5,8% da população sofra com esse problema, o que corresponde a 11,5 milhões de pessoas.
A Organização Mundial da Saúde – OMS já fez o alerta de que o Brasil é o segundo país com maior prevalência de depressão do continente americano, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
O conjunto de sintomas do Transtorno Depressivo é mais amplo do que a tristeza ou traços de melancolia. Além da tristeza permanente e a perda de vontade de viver em sociedade, a depressão pode provocar diminuição importante da autoestima, sentimento de culpa, alterações significativas no sono e no apetite, dificuldade de concentração e cansaço constante.
Apesar disso, em decorrência dos estigmas associados a este transtorno, a maioria das pessoas que sofrem com seus sintomas acabam não admitindo sua condição e, consequentemente, não buscam ajuda e o tratamento adequado.
Em países desenvolvidos, estima-se que metade da população que sofre com a depressão não foi diagnosticada e, portanto, não recebe tratamento. No contexto de nações menos desenvolvidas, estima-se que esse indicador se aproxime de 80% das pessoas com este transtorno.
Muitas pessoas não têm o conhecimento que sofrem de depressão ou têm preconceito em relação aos sintomas e, assim, ficam sem tratamento, permanecendo em pleno sofrimento e expostas aos riscos da evolução do transtorno.
Portanto, se você conhece alguém que está tendo comportamentos típicos da depressão, converse com ela e sugira a procura de um psicólogo. Quanto antes ocorrer o diagnóstico e o tratamento, melhor.
Depressão não é mi mi mi!